quinta-feira, 9 de setembro de 2010

(Re)organização doméstica

Com o regresso às escola do K. e o reinicio da minha actividade é sempre nesta altura do ano que faço  a (re)organização cá de casa. 

Começou pela separação de roupas/calçado para deitar fora (as que não estão de forma nenhuma em condições de doar) e para doar. As primeiras sacadas foram as do filhote e desta vez, como com 3 anos e meio já começa a compreender algumas coisas, fiz questão de o levar comigo à Cáritas para as entregarmos, coisa que o deixou feliz. Quanto à minha roupa foi mais difícil porque, e penso que muitas mulheres partilharão deste sentimento, tenho sempre alguma dificuldade em desfazer-me de coisas porque estão boas, porque me servem, simplesmente estão desactualizadas. Fico sempre a pensar que se calhar volto a ter vontade de as usar (o que depois nunca acontece). No entanto, nos últimos anos tenho aprendido a ser mais desprendida e quando não uso uma peça duas estações seguidas (2 verões ou 2 invernos) está provado que não voltarei a usar e separo para doar. Esta prática tem resultados óptimos na arrumação dos roupeiros, na sensação de "limpeza" e no bem-estar interior por saber que podem fazer alguma diferença na vida de alguém. Falta-me continuar a trabalhar no sentido de me conter na hora de comprar mais roupa e rentabilizar melhor a que tenho...

Agora estou na fase de tentar implementar um sistema mais metódico da organização cá de casa.
Não tenho um método como muitas pessoas têm de ir às compras sempre no mesmo dia ou uma vez por mês; fazer listas de refeições; tarefas domésticas em dias planeados etc . Mas parece-me vantajoso no sentido de poupança de tempo esforços e dinheiro.
Tenho uma senhora que vem cá a casa uma vez por semana fazer limpezas e passar a ferro pelo que tenho o trabalho simplificado só fazendo a manutenção diária de qualquer das formas penso mesmo que ter um método de organização mais a sério seria muito bom, então comprei um livrinho que ando a ler e que é verdadeiramente inspirador. Comprei na Amazon onde há vários e o difícil é escolher mas estou a gostar deste.


Se alguém tiver sugestões, ideias que coloca em prática e têm resultado e quiser aqui partilhar, sou toda olhos!

5 comentários:

  1. Ao ler este post, identifiquei-me mesmo contigo.
    Eu também reparei que quando não visto uma peça de roupa durante umas duas estações, é sinal de que não vou voltar a usá-la de certeza.
    Ando a dar volta aos meus roupeiros para levar uma remessa à Santa Casa (tenho umas instalações perto de minha casa), e assim já consigo separar-me das roupas, porque sei que vão para alguém e não para o lixo.

    Agora a roupa dos miúdos... tenho dois filhos e não consigo doar nada, está tudo no sotão. É que a loja ainda não fechou! Lol Quem sabe se não vão voltar a ter uso :)

    Bjoka
    Carla

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  2. Carla, eu também não consigo dar toda a roupa do meu filho, guardo sempre aquilo que imagino que se tiver outro gostaria que ele ussasse, ou peças mais especiais. Aquelas coisas básicas, fatinhos de treino, t-shirts lisas etc dou desde que estejam em bom estado. Se tiver outro sei que não lhe faltará roupa e sei que há pessoas que não podem ter essa certeza... é por isso. Beijinhos

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  3. Também faço uma limpeza aos armários no fim do verão e do inverno, assim escusa-mos de ocupar espaço com coisas desnecessárias. Vais ver que aos poucos vais conseguir-te organizar melhor todas as tarefas. Também comecei ao pouco tempo mas aos poucos as ideias vão surgindo e as coisas vão melhorando. Gostei do blogue continua. Beijinhos

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  4. Olá! Eu por aqui também já fiz uma recolha, mas não levo para nenhuma associação,conheço muita gente como eu e as vezes o que já não serve para mim porque já não me identifico ou até mesmo porque já estou farta, dou a umas amigas, elas também têm filhos(as) e sei que podem usar. Assim quando vão ver o roupeiro até parece que foram as comprar!
    E eu também, até mesmo a minha mãe me dá sempre imensa roupa que lhe dão a ela ( e nem por sombras ela a veste!).
    Na santa casa nem sei se vestem mesmo a roupa... aqui, sei que sim!

    Trocas!!!

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  5. Inês, obrigada e bem-vinda!

    Dama das Camélias, às vezes também me questiono se as roupas que dou chegam a quem realmente necessita mas quero acreditar que sim...

    Beijinhos

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